Para se entender o que é (DVO), você leitor precisa entender o que é dimensão vertical (DV).
O que é Dimensão Vertical?
Pode ser definida como altura do terço inferior da face ou relação espacial da mandíbula em relação a má xila no plano vertical. Sendo que a essa altura se inclui o espaço funcional livre (EPL), que nada mais é do que o espaço existente entre os dentes quando a mandíbula estar em repouso.
O que é Dimensão Vertical de Oclusão (DVO)?
Pode ser entendida como a relação vertical da maxila com mandíbula em oclusão, ou seja, com contatos dentários, sem o espaço funcional livre (EFL).
Quais são os métodos para se obter a Dimensão Vertical de Oclusão(DVO)?
Através dos Métodos métrico, fonético,fisiológico,estético.
Como utilizar cada um?
Método métrico - É feito através do compasso do Willis, a parti desse instrumento se mensura a distância do canto externo do olho até a comissura labial, depois diminui 3 a 4 mm que corresponde ao espaço funcional livre, então se obtém a (DVO)..
Método fisilógico - O paciente deve desencostar da cadeira para manter sua própria postura, isso deve levar a mandíbula a posição de repouso depois de algum tempo, pode-se pedir para o paciente deglutir para se verificar a posição de retorno da mandíbula para posição inicial confirmando assim a posição de repouso, em seguída se mensura a (DV) com o compasso de Willis, subtrai 3 a 4 mm que corresponde ao (EFL) então se obtém a (DVO).
Método estético - Esse método se baseia na reconstituição facial para a obtenção da (DVO). Assim o ponto básico é a obtenção da harmonia do terço inferior da face com as demais parte do corpo, sendo necessária bastante experiência.
Método fonético - Solicita-se que o paciente emita sons sibilantes como "Mississípi", enquanto se observa o movimento da mandíbula formando um espaço interoclusal denominado espaço funcional de pronuncia (EFP). Esse método é utilizado para aferir a funcionalidade da (DVO) .
* A melhor forma de obter a (DVO) é através da combinação dos diversos métodos.
Referência:
TELLES, Daniel. Prótese Total Convencional. São Paulo: Santos, 2011.
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