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sexta-feira, 10 de março de 2017

ODONTOMETRIA

(EDUARDO, 2017)

Conceito

Conjunto de meios para a obtenção do comprimento do dente, limitando-se a região cemento - dentina - canal, através de técnicas radiográficas sugestivas, para determinação do comprimento real de trabalho (C.R.T.).

Referências Odontométricas

 Anatômicas
coroa, raiz, câmara pulpar, periodonto, osso .

Referências Radiográficas

Referência apical :Vértice radiográfico
Referências oclusais: borda incisal ou oclusal

Outras observações na radiografia:
Anatomia dental ( esmalte, dentina, canal radicular, tecido cariado, periodonto, osso ), reabsorções, cálculos, formação da raiz, etc...

Técnicas Radiográficas :
Paralelismo: Utilizada para a radiografia de diagnóstico e radiografia final.
Bissetriz: Utilizada na odontometria, para confirmar todos os passos realizados.

 Preparo da Entrada dos Canais e terço cervical e médio

Exploração do canal à 4mm do CAD com lima K#15
Gates #1 - 1/3 cervical ( pequenos movimentos de vai e vem)
Exploração do canal à 5 mm do CAD com lima K#15
Gates #2 - 1/3 cervical ou médio ( pequenos movimentos de vai e vem)
Exploração do canal à 5 mm do CAD com lima K#15
Gates #1- 1/3 médio ( pequenos movimentos de vai e vem)
Escolha do 1# instrumento a ser utilizado na região apical – ODONTOMETRIA

Odontometria Material Necessário
Bandeja
régua metálica
régua plástica
lupa
lima tipo K e H
radiografia de diagnóstico
stops
película de RX envolvida por filme PVC

Técnica Odontométrica – Ingle
Rx de diagnóstico com a técnica do paralelismo, observando todas as estruturas anatômicas

Comprimento Aparente do Dente (CAD), medida que o dente apresenta na radiografia de diagnóstico. No caso de dentes multirradiculares, medir cada uma das raízes com uma referência oclusal (cúspide) para cada uma delas, e comparar com a tabela de medida dos dentes, para observar se não houve distorção.

Com a régua metálica, transportar as medidas para os instrumentos e colocá-los nos seus respectivos canais.

Rx de confirmação para determinar o CRD (Comprimento Real do Dente) e a seguir, o CRT (Comprimento Real de Trabalho)

Ex: Raiz Mesial CRD = 18mm + 3mm CRD = 21mm Raiz Distal

CRD = 17mm + 3mm CRD = 20mm  Determinar o CRT a 1mm do vértice radiográfico, através das medidas obtidas.  Transportar novamente as medidas obtidas para os instrumentos CRT = 1mm do VR Polpa Viva: 1mm Polpa Morta: 1mm

Radiografia de confirmação

Iniciar o Preparo Apical, os instrumentos apresentando-se no Comprimento de Trabalho ideal, realizaremos Preparo Apical utilizando em média 3 a 4 instrumentos.

Fonte: EDUARDO, Manuel Machado de Lima. Curso de graduação em endodontia. Disponível em: . Acesso em: 10 mar. 2017.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Classificação das Lesões de Furca

 CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DE FURCA:



 Os sistemas de graduação do envolvimento de furca foram propostos, com base na intensidade da penetração da sondagem vertical e horizontal na bifurcação. Heins e Canter 1968 classificaram o envolvimento de furca baseado na localização e quantidade de paredes ósseas dentro dos defeitos de furca. Glickman 1958 descreveu quatro classes de envolvimento de furca divididas quanto à extensão da invasão da furca horizontal. Rosenberg 1978 baseou-se nos tipos de defeitos ósseos horizontais, verticais e de cratera dentro das áreas inter-radiculares. Riccheti 1982 baseou-se na relação entre a câmara pulpar e a furca e a perda óssea vertical radiográfica. Glickman (1958) foi o primeiro a classificar as lesões de furca:

 GRAU I : pequena perda óssea, osso interradicular intacto.

GRAU II : perda óssea interradicular é visível radiograficamente. 

GRAU III : completa perda de osso interradicular e radiograficamente nota-se área radiolúcida triangular, furca não é visível clinicamente.
 GRAU IV : similar ao grau III, porém com recessão gengival tornando a furca visível clinicamente.


Hamp et al. (1975) descreveu a classificação baseado em perda óssea horizontal:

 Classe I, perda óssea horizontal até 3mm.

 Classe II perda óssea horizontal maior que 3mm, mas que não ultrapassa totalmente a furca.

 Classe III significativa perda horizontal com comunicação.

Esta classificação tem a colaboração de Lindhe e Nyman(1975). Guey et al 1998 , ao comparar as primeiras classificações de envolvimento de furca , notaram que não havia dados quanto à extensão vertical da invasão de furca relacionados a um comprimento diferente do tronco radicular. Guey e colaboradores (1998) usaram amostras de estudo de 70 primeiros molares superiores, 96 segundos molares superiores, 103 primeiros molares inferiores e 97 segundos molares inferiores, forma selecionados e não tinham raízes fundidas e sem restaurações para não comprometer a mensuração exata da dimensão vertical do tronco e do comprimento radiculares. Esta classificação proposta dos molares pode fornecer mais informações para determinar as Perda de Inserção, Perda Osso Alveolar, tipos e dimensões dos troncos radiculares, correlacionados com o diagnóstico e o prognóstico de envolvimento de furca de molar , mas é muito complexa , portanto vamos nos fixar na classificação mais clássica de lesão de furca no sentido horizontal que é a de Hamp , Nyman , Lindhe (1975): CLASSE I-Perda Horizontal do tecido periodontal de suporte não exedendo 1/3 da largura do dente CLASSE II-Perda horizontal do tecido de suporte exedendo 1/3 da largura do dente.
CLASSE III- Destruição horizontal de lado a lado dos tecidos periodontais na área da furca.

Fonte da imagem: http://perioclinic.blogspot.com.br/p/envolvimento-endodontico-e-periodontal.html
Fonte: http://ns.abopr.org.br/imagens/biblioteca/1267126098.pdf