domingo, 23 de novembro de 2014

Tratamento Expectante







O que é?


Tratamento expectante consiste inicialmente na remoção de parte do tecido cariado amarelado e amolecido da cavidade mais profunda e de todo tecido infectado das paredes circundantes com o objetivo de evitar a exposição pulpar e possibilitar reações no complexo dentina-polpa através da colocação de materiais forradores sobre esse substrato, minimizando com isso a necessidade de tratamento endodontico. Apos periodos variados de tempo 45 dias a 2 anos essa cavidade é reaberta para a remoção para remoção do tecido cariado remanescente e realização de restauração definitiva.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

ENDOCARDITE BACTERIANA E DOENÇA PERIODONTAL: UMA IMPORTANTE ASSOCIAÇÃO PARA O CIRURGIÃO-DENTISTA


Autor: Mateus Queiroz Freire Leão*; Universidade de Pernambuco-UPE
Co-Autores:
Allan Vinícius Martins de Barros; Universidade de Pernambuco-UPE
Raquel Aragão Maciel; Universidade de Pernambuco-UPE
Wallid Carlos do Nascimento Silva; Universidade de Pernambuco-UPE
Orientador: Eduardo Sérgio Donato Duarte Filho**; Universidade de Pernambuco-UPE


Caracterizada pela infecção do endotélio cardíaco, a endocardite bacteriana é uma doença rara, mas que pode provocar graves sequelas e até mesmo a morte. Iniciada por uma bacteremia transitória tem o potencial de comprometer as estruturas endocárdicas, principalmente as valvas cardíacas. Dados epidemiológicos estimam que a incidência da doença seja de 25 a 50 novos casos a cada milhão de habitantes, sendo mais prevalente em pessoas de baixo nível socioeconômico e cultural, do sexo masculino, com idade entre 47 e 69 anos e com histórico de cardiopatias. De acordo com a etiopatogenia da endocardite bacteriana, é possível estabelecer uma associação com a doença periodontal, visto que bactérias patogênicas com alto grau de virulência presentes no periodonto comprometido podem migrar para a circulação sistêmica e, desta forma, alcançar o endocárdio, bem como outros órgãos e tecidos. Com base no exposto, o presente estudo buscou elucidar a provável relação causal existente entre a doença periodontal e a endocardite bacteriana, de forma que torne possível a orientação do cirurgião-dentista quanto aos procedimentos odontológicos que possam vir a desencadear processos inflamatórios sistêmicos, bem como explicitar o uso da profilaxia antibiótica (classicamente, 2g de Amoxicilina, 1 hora antes do procedimento ou, para pacientes alérgicos, a opção da Clindamicina, por exemplo). Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico direcionado à pesquisa no banco de dados Lilacs e aporte a livros-texto; analisou-se três artigos científicos encontrados na referida base de dados, sob os idiomas português e/ou inglês, contendo o descritor “Endocardite Bacteriana”, publicados entre 2007 e 2013 e que, em consonância, apresentassem discussão sobre: correlação da endocardite bacteriana com a doença periodontal, sua profilaxia e as novas orientações frente ao problema. 



Por ser um processo inflamatório, a doença periodontal acaba por comprometer a integridade dos tecidos, causando reabsorção óssea, aumento da profundidade do sulco gengival e sangramentos, aumentando as chances de uma possível bacteremia e suas consequentes implicações cardiovasculares. Doenças cardíacas reumáticas, diabetes, prolapso da valva mitral com regurgitação, defeitos congênitos em válvulas, valvas cardíacas protéticas, histórico de endocardite bacteriana prévia e doenças do colágeno envolvendo o endocárdio constituem os principais fatores de risco para a endocardite bacteriana. Atualmente, fica evidente a associação entre a doença periodontal e a endocardite bacteriana tanto pela bacteremia por microorganismos com um alto grau de virulência, como pela ocorrência dos sangramentos. Há evidência de que o sangramento gengival em um paciente periodontal, causado por procedimentos rotineiros como a escovação dentária (que pode romper o fino epitélio da mucosa oral), está mais associado ao risco de endocardite bacteriana do que procedimentos cirúrgicos duradouros entre 30 e 60 minutos, ou seja, a exposição cumulativa à bactéria poderá ser maior em procedimentos diários do que cirúrgico-odontológicos. Portanto, deve-se destacar a importância da prevenção da doença periodontal, um problema altamente incidente e prevalente na população, não só pelos males susceptíveis à boca, como também por vários comprometimentos sistêmicos, como a endocardite bacteriana que, mesmo com a evolução dos procedimentos antibiótico-profiláticos, ainda possui altas taxas de mortalidade. Dessa forma, o cirurgião-dentista deve estar atento à aplicação de métodos preventivos eficientes contra bacteremias, desde uma boa higienização da cavidade oral e tratamento clínico da doença periodontal a uma profilaxia antibiótica em pacientes odontológicos com risco para a doença.


Palavras-chave: Endocardite Bacteriana, Doenças Periodontais, Antibioticoprofilaxia, Assistência Odontológica Integral, Bacteriemia.



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Endereço para correspondência: Rua Sebastião Cristino Bezerra, Bairro São Cristovão, 606, Arcoverde - PE 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Cárie de Mamadeira

O que é Cárie de Mamadeira?



Cárie de mamadeira, também conhecida por uma variedade de sinônimos – BBTD (Baby Bottle Tooth decay), cárie por amamentação, síndrome da mamadeira noturna, síndrome da cárie de mamadeira, cárie em bebês – é um tipo de destruição dental associada ao íntimo contato de líquidos açucarados fermentáveis da mamadeira com os elementos dentais durante o dia ou à noite (durante o sono) ou, ainda, a uma alimentação prolongada no seio materno além da idade considerada normal para o desmame (por volta do primeiro ano de vida). Nesse tipo de manifestação, fatores primários predisponentes estão presentes num determinado período da vida da criança:
• Líquidos fermentáveis (dieta cariogênica) oferecidos várias vezes ao dia, entre as refeições principais e durante a noite;
• Ausência de higiene bucal adequada;
• Presença de microorganismos cariogênicos;
• Permanência por tempo prolongado de líquidos fermentáveis na boca da criança.
A associação desses fatores, somada a um declínio do fluxo salivar durante a noite (quando ocorre uma estagnação maior de carboidratos na placa, por horas seguidas), resulta num quadro de grande destruição dentária (Guedes-Pinto, 1997). Além desses fatores primários, esse tipo de cárie tem características próprias, em que vários aspectos devem ser observados:
• Afeta crianças muito jovens, desde o primeiro ano de vida;
• Sua evolução é rápida;
• Muitos dentes são envolvidos;
• Incide inicialmente na face vestibular dos incisivos superiores decíduos, assim como oclusal dos primeiros molares superiores e inferiores decíduos;
• Quase sempre se percebe o envolvimento de um componente socioeconômico.

Localização da Lesão

A localização das lesões associa-se ao percurso do líquido durante a alimentação
(leite ou outros líquidos adocicados), sendo que os incisivos superiores decíduos são, geralmente, os mais atingidos (pela posição do bico da mamadeira), seguidos pela face oclusal e superfícies livres dos primeiros molares decíduos, caninos e segundos molares decíduos. Raramente atinge os incisivos inferiores decíduos (Corrêa et al.).

Apresentação Clínica

Inicialmente, uma faixa branca de descalcificação desenvolve-se no terço gengival dos incisivos superiores (nos casos de amamentação com leite materno, a linha se dá no terço médio do dente). A cárie progride para uma cor marrom ou preta e, em casos avançados, as coroas dos dentes freqüentemente fraturam- se na margem gengival (Brossok & Cullen).

Prevenção

A prevenção pode ser feita através de vários métodos.
1- Método Etiológico
Baseia-se no reconhecimento dos fatores predisponentes, como susceptibilidade do hospedeiro, dieta e microflora. A partir desta identificação, deve-se procurar eliminar ou controlar os fatores:
• Hospedeiro: aumentar a resistência do dente através da aplicação de selantes, flúor, verniz fluoretado;
• Dieta: controlar a ingestão de carboidratos e diminuir a freqüência de ingestão de sacarose;
• Substituição: substituir a dieta cariogênica e pastosa por uma dieta fibrosa e menos
cariogênica;
• Eliminação: eliminar a placa bacteriana com uma correta higienização da cavidade bucal;
• Microflora: é o fator etiológico mais difícil de ser controlado. Bochechos com flúor ou clorexidine (dependendo do caso) e monitoramento ajudam a equilibrar a microflora (Guedes-Pinto).
2- Métodos de Risco

O fator de risco consiste em avaliar a maior ou menor possibilidade de o indivíduo adquirir a cárie em função de fatores ambientais e não ambientais.

Fatores Ambientais:
1. Ausência/presença de hábitos precoces de higienização e escovação dos dentes;
2. Ausência/presença de hábitos alimentares inadequados, como amamentação noturna;
3. Alta/baixa ingestão de carboidratos;
4. Período de contaminação da boca da criança;
5. Ausência/presença de flúor no sistema de abastecimento público.
Fatores não Ambientais
1. Presença de dentes mais suceptíveis por defeitos congênitos (defeitos de estrutura ou mineralização);
2. Contagem de microorganismos – S. mutans e lactobacilos;
3. Ph da placa dental e saliva;
4. Capacidade tampão da saliva;
5. Velocidade de formação de ácido pelos microorganismos bucais.
Para esses fatores serem detectados, devem ser realizados anamnese, exame clínico, testes laboratoriais e diário de dieta alimentar.


Tratamento


O tratamento da cárie de mamadeira deve iniciar pelo controle do processo infeccioso, já que os procedimentos restauradores irão falhar se o processo carioso continuar. Radiografias apropriadas devem ser realizadas para observar possíveis envolvimentos pulpares, lesões no periápice, envolvimento da cripta do dente permanente sucessor ou reabsorção radicular acentuada. É necessário identificar o estágio no qual se encontra o processo carioso para melhor planejar a conduta preventiva/interceptiva/ reabilitatória no manejo pediátrico. A escolha do processo de reabilitação irá considerar a estrutura dental remanescente e a cooperação do paciente e dos pais ou envolvidos. Existem como opções de reabilitação, no caso de grandes destruições dentárias:
• Coroas de policarbonato
-Vantagens: baixo custo dispensa fase laboratorial, resultado estético satisfatório, resistência aos fluidos bucais.
-Desvantagens: adaptação gengival pobre, baixa resistência à abrasão;
• Coroas de acetato (coroas matrizes – Grosso6; Drummond)
-Vantagens: boa estética dispensa fase laboratorial, resistência aos fluidos bucais, pouco tempo de trabalho.
-Desvantagens: o dente deve possuir estrutura dentária remanescente o suficiente para permitir retenção; não existem coroas matrizes para dentes inferiores anteriores decíduos;
• Coroas Veneer (metaloplásticas – Wiedenfeld et al.)
-Vantagens: boa estética, adaptação cervical, suporta bem as forças mastigatórias.
-Desvantagens: maior número de sessões, alto custo;
• Coroas de aço cromado com faceta estética
-Vantagens: estética satisfatória, não necessita de fase laboratorial, resistência aos fluidos bucais.
-Desvantagens: dificuldade de adaptação cervical.
Em casos em que o elemento dentário recebeu tratamento endodôntico e houve grande perda de estrutura coronária, pode-se lançar mão do short post em resina composta fotopolimerizável, com função de núcleo, para melhorar a retentividade da coroa. (Weiberger15; Judd et al.).
Quando a destruição coronária é muito severa, torna-se apropriado o sepultamento radicular e a reabilitação por meio de aparelhos removíveis com função de manutenção de espaço estético-funcional (Vigorito). Em situações de perdas de elementos dentais unitárias ou múltiplas, pode-se confeccionar:
• Aparelhos removíveis com função de  manutenção de espaço estético-funcional;
• Prótese fixa em Cantilever, Denari (sistema tubo/barra), Steffen (sistema tubo/ barra, adicionando uma barra lingual e bandas nos molares);
• Prótese fixa adesiva. Outra forma de tratamento bastante discutida é a extração interceptiva. Se os dentes são removidos antes do estabelecimento da primeira oclusão, ou seja, antes que a própria interdigitação ocorra, sérios problemas podem ocorrer, como decréscimo na eficiência
da mastigação, desenvolvimento de hábitos de língua, interferências com o desenvolvimento dos padrões normais de fala e desenvolvimento de mal oclusões (Liebenberg).


Fonte: Artigo - ETIOLOGIA MULTIFATORIAL DA CÁRIE DE MAMADEIRA E DIFERENTES ABORDAGENS DE TRATAMENTO
                     THE MULTIFACTORIAL ETIOLOGY OF BABY BOTTLE TOOTH DECAY AND DIFFERENT APPROACHES FOR TREATMENT

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Bruxismo


O que é o Bruxismo?


 O bruxismo é definido como o contato estático ou dinâmico da oclusão dos dentes em momentos ,outros, que não aqueles que ocorrem durante as funções normais da mastigação ou deglutição. É um fenômeno que ocorre preferencialmente durante o sono, de forma inconsciente, manifestando-se sob a forma de “apertamento” ou “ranger” de dentes. está sempre associado a um estado emocional alterado do paciente, ou seja, o stress. Este hábito parafuncional constitui um dos mais difíceis desafios para a odontologia restauradora e, em alguns casos, produz reflexos no periodonto, nos músculos mastigatórios, na articulação temporomandibular. Pode também causar dor de cabeça, efeitos comportamentais e psicológicos, sendo muito difícil sua resolução, dependendo da gravidade do desgaste produzido. Seus sinais e sintomas devem ser diagnosticados em fase precoce uma vez que a maioria dos danos provocados é irreversível. A etiologia não é bem entendida sendo uma desordem complexa e multifatorial e, com freqüência, difícil de ser identificada.

Tratamento.


O tratamento deve ser realizado de forma multidisciplinar, com a participação da Odontologia, Psicologia, Fisioterapia e Fonoaudiologia, abrangendo aspectos dentários, médicos e psicológicos do paciente. Por ser o bruxismo uma parafunção multifatorial não há uma forma de tratamento capaz de eliminá-lo permanentemente. O plano de tratamento deve atender aos seguintes objetivos: redução da tensão física e psicológica, tratamento dos sinais e sintomas, minimização de interferências oclusais e rompimento do padrão neuromuscular habitual.

O ponto de partida do tratamento é a tentativa de diminuição do stress psicológico do paciente, por meio de exercícios de relaxamento, massagem e fisioterapia. Esse tratamento diminui os sintomas e não a causa, pois, o hábito pode retornar sempre que o paciente tiver diminuído a sua tolerância para com a desarmonia oclusal .O tratamento específico para a dor muscular é acompanhado de modalidades que interrompem o mecanismo do ciclo da dor, como terapia do ponto de desencadeamento miofascial (spray de vapor frio), bloqueio anestésico, associado a modalidades fisioterápicas: exercícios para restaurar a função (isotônicos, isométricos e de coordenação), massagem e calor profundo .A terapia oclusal pode envolver o ajuste oclusal.Embora, a condição oclusal exerça pequena influência sobre o processo, o ajuste oclusal, método terapêutico irreversível, é indicado para minimizar danos gerados pelo apertamento ou ranger de dentes e não para o tratamento do bruxismo. Deve ser usado somente quando o desgaste causado pelo bruxismo não tenha alterado a dimensão vertical. O tratamento restaurador é realizado quando há uma oclusão harmoniosa não podendo ser alcançada apenas por ajuste oclusal, devido à severidade do desgaste que chegou a causar perda de estrutura dental .
O controle do comprometimento muscular e oclusal pode ser atingido com o uso de placas interoclusais, também denominadas placas oclusais ou placa mio-relaxante total. Esta placa deve ser feita com um material rígido, com superfície oclusal plana, ajustado em relação cêntrica, com características de uma oclusão mecanicamente normal. Ela recobre todos os dentes, alterando o relacionamento oclusal e redistribui forças, prevenindo desgastes e mobilidade dental, reduzindo a parafunção noturna e alterando o padrão neuromuscular e o relacionamento articular. O uso de medicamentos (relaxantes musculares) para diminuir a tensão do paciente e conseqüentemente o bruxismo é um tratamento de eficácia temporária. Uma vez suspensa a medicação, o hábito parafuncional se reinstalará, além de apresentar o risco de dependência química.

Fonte: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/biologica/article/view/435/436

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A Angina de Ludwig


O que é A Angina de Ludwig?



A Angina de Ludwig é uma celulite originada de uma infecção odontogênica classicamente localizada no segundo e terceiros molares inferiores,que envolve os espaços submandibular,sublingual e submentoniano. A sintomatologia típica inclui dor, aumento de volume em região cervical,disfagia,odinofagia,trismo,edema do assoalho bucal,protusão lingual,febre e linfadenopatia e calafrios. Métodos de imagens são utilizados para determinar a severidade da infecção. Radiografias planas convencionais são úteis na abordagem inicial. Os exames por tomografias computadorizadas e ressonância magnética indicam a extensão da lesão, o comprometimento das vias aéreas e a presença de gases entremeados nos tecidos musculares.


A causa mais conhecida é uma infecção dentária no ápice da raiz que se infiltra pelo osso.Também encontra causas como fratura de mandíbula  doença periodontal e presença de corpo estranho no assoalho bucal. Sendo mais complicado em pacientes com glomerulonefrite crônica, lúpus sistêmico eritematoso, imunodeficiência e diabetes mellitus. As crianças com sistema de defesa deficientes são mais suscetíveis a contaminação por microrganismos oportunistas. O tratamento concentra-se em manutenção das vias aéreas,incisão e drenagem,antibioticoterapia e eliminação do fator causal.Um caso é apresentado contendo contendo características clínicas e  imagenologia aliados a medicação efetiva e intervenção cirúrgica precoces são primordiais para a manutenção da vida do paciente.


Fonte http://www.unip.br/comunicacao/publicacoes/ics/edicoes/2009/04_out_dez/V27_n4_2009_p413-416.pdf

Fístula Dentária



O que é Fístula Dentária ?


Fístula é um sinal clínico de que na região de seu aparecimento existe infecção em atividade. São entidades clínicas que caracterizam-se pela manifestação muito próxima da origem infecciosa, O aparecimento de uma fístula, geralmente, os dentes ou raízes da região devem ser os causadores. As fístula podem se manifestar no interior da cavidade oral, nas gengivas ou mucosas adjacentes aos agentes causadores. 

As fístulas podem aparecer na face, suas presenças causam como regra geral sequelas cicatriciais indesejáveis. As fístulas podem surgir sem manifestação de sofrimento para o portador, mas há casos como os abscessos palatais, que até a formação e rompimento da fístula promovem muito sofrimento ao portador. Existem fístulas muito complexas de resolução geralmente cirúrgica, que são as que comunicam, a cavidade oral com os seios maxilares. As fístulas oro-antrais, como são chamadas causam quadro clínico desagradável, como ao ingerir líquidos parte é expelida pelo nariz. 
As fístulas na cavidade oral desaparecem logo após o diagnóstico e abordagem dos dentes ou raízes portadores de infecção, em média de 3 a 4 dias. Outra situação que costuma provocar fístulas são os detritos como areia, parabrisa, asfalto, contidos e deixados nos tecidos, oriundos de acidentes e traumas. Estas fístulas costumam de tempos em tempos entrarem em atividade, expulso o detrito, ocorre a cura e desaparecimento.

"Fístula é uma forma de defesa do organismo na sua luta contra as infecções. Onde existe fístula na região há certamente infecção."







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